O Caminho está fechado

Enfim. Esse é o último post desse blog. Sem volta, sem remorsos e sem arrependimentos. Sobreviveu 6 anos enquanto ardia em mim a chama e a vontade de escrever sobre RPG. Como a vontade se foi há algum tempo, ele estava aqui figurativamente, eu estava aqui apenas em espírito, e acho que o blog fica melhor sozinho. Vou deixá-lo descansar em paz. Para garantir que eu não tente voltar, estou desconectando minha conta, e vocês deverão ver que foi escrito por outro autor (que nunca voltará aqui para ressuscitá-lo). Mas que fique registrado que fiz isso de livre e espontânea … Continuar lendo O Caminho está fechado

Guerra dos Tronos RPG: Os nomes nas Crônicas

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Escolher o nome do seu personagem costuma ser um problema. Já falei sobre isso num dos primeiros posts aqui do ZUADA!, no longínquo ano de 2009. O que mudou em nossas mesas de lá pra cá? Continuamos usando o “gerador de nomes aleatórios” presente em cada livro de RPG? Pegamos geradores eletrônicos na internet? Ou continuamos puxando pela imaginação?

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Roupa Nova – Fate of Thrones (2ª Parte)

Game of Thrones, Powered By Fate
Game of Thrones, Powered By Fate

E eu nem vi a repercussão do primeiro post, e já estou escrevendo o segundo…

Já tem gente me perguntando o porquê de adaptar Game of Thrones para Fate. Eu decidi postar aqui – antes da gente continuar o trabalho – os motivos que me levaram a isso:

  1. Gosto de Game of Thrones;
  2. Gosto do Fate;
  3. Gosto das características sobrenaturais do cenário, que não foram muito exploradas no SFIRPG;
  4. Eu quis e pronto.

Mais uma consideração: eu nem expliquei como ficou a situação do Fast-Role D6 aqui no Zuada!. O FRD6 está passando por reformulações. Como o Fate por si só já é um sistema pronto, estou adaptando algumas mecânicas do meus sistema pra ele. De repente, sai em algum cenário meu pra Fate mesmo… Mas a verdade é que o Fate enquanto sistema trouxe várias características do FRD6 junto dele – e eu nem conheço seus autores! Não pensem que fiquei triste com isso: quando eu achei que meu sistema podia ser uma bosta completa, alguém que teve a mesma idéia que eu saiu na frente e mostrou que não; eu agora já tenho um sistema todo escrito e só preciso acrescentar algumas regras. O Fate tem sua licença aberta e qualquer um pode criar com ele. Presentão!

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Roupa Nova – Fate of Thrones (1ª Parte)

Saudações a todos os RPGistas que ainda não abandonaram a causa do Zuada! aqui no blog.

Eu sei que tinha muitos projetos prometidos aqui no zine, mas essa vida corrida de estudante, trabalhador e marido vem alterando toda a minha rotina. Muitos projetos ficaram engavetados; outros, eu alterei certas mecânicas para adequar melhor os sistemas. Cyberdragon, por exemplo, está parado. No entanto, Dragontech vai bem, obrigado (inclusive com registro autoral confirmado).

Skoldfeld está se tornando um cenário para Fate. Portanto, ele vai continuar aqui, crescendo no blog mesmo, sem pretensões de mercado (embora eu esteja escrevendo contos com Skoldfeld como cenário de fundo). Enquanto certos fatores como mitologia primária e idioma vão surgindo, eu vou preparando a campanha.

Explicados os fatos, vamos colocar a mão na massa… quer dizer, nos dados!

Antes de qualquer coisa, você precisa saber o que é o Fate. Eu já dei o link original da Evil Hat, onde todos os produtos originais do Fate podem ser baixados em pdf e e-pub de forma gratuita. Se você não lê em inglês ou não acha cômodo, tem o blog do Fábio Silva, o Fate RPG Brasil. Sugiro a todos dar uma passada lá pra ficar antenado no universo Fate. Vai lá, eu espero. Continuar lendo “Roupa Nova – Fate of Thrones (1ª Parte)”

Guerra dos Tronos RPG – Regras de Magia para Skoldfeld (Parte 2)

Mae Govannen! No primeiro post nós vimos as regras básicas para a utilização da Siggaccï em Skoldfeld (meu cenário para GoT RPG). Agora, vamos dar uma pequena olhada nas descrições de cada Qualidade. Além de permitir acesso a um dos cinco Aspectos de Siggï (Destruição, Transmutação, Ilusão, Restauração e Conjuração), a Qualidade concede uma habilidade sobrenatural – algo que o Siggus pode fazer e que é diferente dos mortais comuns em Skoldfeld. Por este motivo, os Siggai são muito temidos ao demonstrarem seus poderes!

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Guerra dos Tronos RPG – Regras de Magia para Skoldfeld (Parte 1)

Mae govannen!

As Crônicas de Gelo e Fogo de George R. R. Martin (não, o R. R. não é de “Ronald Reuel”) são, sem dúvida alguma, um sucesso no mundo todo. E isso ficou ainda mais evidente após a série estrear em 2011 pela HBO. Cinco livros já foram lançados e existem milhares de produtos e jogos da franquia disponíveis – até mesmo armas de verdade!

Com uma história envolvente e personagens surgindo e morrendo aos borbotões, era de se esperar que as Crônicas de Gelo e Fogo virassem RPG. A Green Ronin, obviamente, não ficou para trás tratou de resolver isso!

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Cyber Dragon – Atributos

Apesar de ser baseado em Old Dragon, Cyber Dragon vai contar com seis Atributos próprios. E se achou que eles seriam uma cópia da tabela do OD, enganou-se!

Os Atributos de CD são seis: Força, Agilidade, Vigor, Intelecto, Instinto e Presença. Força representa a capacidade do personagem de levantar peso, causar dano e realizar outras proezas que envolvam força física. Agilidade representa os reflexos, a destreza e habilidades que envolvam graciosidade e velocidade. Vigor é a resistência física do personagem, sua capacidade de resistir a doenças e danos físicos. Intelecto representa a memória, o raciocínio e a lógica do personagem. Instinto é a capacidade de percepção, bom senso e vontade. Presença representa a capacidade do personagem de interagir com outros seres vivos do ambiente à sua volta.

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Raise Dead: Dragon Magazine #1

Ilustração de John e Laura Lakey

Nem só de jogadores-anciões vive o RPG – e o ZUADA!. Percebi que muita gente com quem converso nas redes sociais faz parte da “Geração Anime”, pessoas que começaram a jogar com 3D&T e as adaptações da Dragão Brasil. Ou que tiveram o D&D 3ª Edição como primeiro RPG, e não viram (muitos talvez nem saibam que existiu!) a versão Brasileira da Dragon Magazine.

Publicada pela editora Abril, a Dragon Magazine revelou para o RPG nacional ninguém menos que Rogério Saladino, que depois de deixar a vaga de editor, foi para a Dragão Brasil formar o famigerado Trio Tormenta. Com ilustrações dos melhores artistas da finada TSR, a Dragon Brasileira teve matérias e aventuras traduzidas e feitas por autores nacionais, quadrinhos bacanas, especiais sobre coisas nerds, como filmes, música, séries, entre outros.

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Guerra dos Tronos RPG: Os Deuses Antigos

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No mundo de Westeros, os personagens são na sua maioria, devotos de algum tipo de religião. E elas são muitas!

Diferente de mundos de RPG padrão, onde temos um (ou vários) panteões, mas todos seguindo o mesmo tipo básico de organização, na obra de Martin temos diferentes abordagens para os cultos religiosos. Desde politeísmo, monoteísmo, cultos da natureza… são vários, cada um com seu papel dentro da narrativa.

Mas uma religião que é pouco explorada além do primeiro livro, e que eu gosto muito, é o culto aos Deuses Antigos.

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Guerra dos Tronos RPG – A polêmica tradução da Jambô

Dos RPGistas é a Fúria!
Dos RPGistas é a Fúria!

Na última semana, tivemos a fase final da excelente pré-venda da versão brasileira de A Song of Ice and Fire RPG – trazida até nós pela Jambô Editora. Entre atrasos no envio dos códigos de rastreio, livros chegando apenas DOIS DIAS após a postagem (alguns primeiro que o próprio código), livros chegando em pleno DOMINGO, ouso afirmar que não houveram atrasos significativos na entrega, e a maior parte da galera já deve ter recebido. Mas que foi esquisito, isso foi…

A verdadeira surpresa dos jogadores começou quando abriram os livros.

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Defendendo os Defensores de Tóquio

Não que eles precisem de defesa!
Não que eles precisem de defesa!

Qualquer pessoa com um mínimo de bom senso sabe que qualquer crítica mais ácida à esse ou àquele jogo cai diretamente no colo dos fãs – e não se engane: todos os RPG’s têm fãs (até GURPS e Cyberpunk 2020, vejam só!).

E nesse nosso “mercado de nicho”, os fãs têm um poder inigualável e intransferível: eles são capazes de ressuscitar ou manter vivo um jogo.

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Relembrando: DEMOS Corporation

A VERDADEIRA missão impossível!

Fuçar o passado do RPG no Brasil não é nada fácil. Muito do que foi escrito nos idos dos anos 90 se encontra perdido dos meios digitais, sendo encontrado apenas em alfarrábios amarelecidos conhecidos como “Dragão Brasil”, a maior e melhor (e por vezes, única) revista de RPG Brasileira. E algumas das lendas que lá encontramos não são nada agradáveis…

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Campanha “Alimente os Blogs”!

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Os últimos anos trouxeram várias novidades para o RPG. Desde os famigerados PDFs, passando pelas saudosas partidas de Storyteller nos fóruns e via MSN, definitivamente nosso despretensioso hobby se aproveitou da popularização da internet.

Mas uma das coisas que se tornaram quase onipresentes foram os blogs – como esse humilde que você está lendo nesse momento. A democratização da rede mundial de computadores deu voz à pessoas que antes eram apenas ouvintes passivos, ou que tinham acesso apenas ao que as revistas especializadas – como se eles tivessem sido muitas, rá! – publicavam. Começamos a ter opiniões divergentes, divulgar com maior rapidez, produzir material com qualidade tão boa e às vezes até melhores que a “mídia especializada” (tá, algumas vezes, era beeem ruim mesmo). Temos casos até em que blogs serviram de trampolim para voos mais ousados – veja o exemplo da Redbox Editora, que surgiu dentro do (finado?) Paragons.

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Resenha: Cosa Nostra

A sua benção, Padrinho!

Há algumas semanas, recebi com certa curiosidade o arquivo de playtest do Cosa Nostra, da editora Estúdio V. E fiquei surpreso ao descompactar o arquivo!

Quem?

Cosa Nostra é obra da mente incansável do João Paulo Francisconi, que todo mundo conhece como co-autor do Bestiário de Arton e do Twitter @numefinorio. E o Nume reuniu ao seu redor uma galera de peso – entre eles os artistas Leonel Domingos e Marco Morte, que assinam a bela arte do jogo. Pra completar esse time, Tiago H. Ribeiro é o responsável pela agradável diagramação e identidade visual, e o editor é ninguém menos que Guilherme Moraes da Retropunk Game Design.

Só fera!

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Resenha: O Reino de Bundhamidão

Cá entre nós…

Eu não sou bom em resenhas. Sou um pouco mais prático. Gosto de ir direto ao que interessa, deixando de lado esse lance de descrever um livro capítulo a capítulo, descrever cada jogada possível no sistema. Darei minhas opiniões e impressões, e espero que isso baste pra vocês!

O humor permeia nossas mesas de jogo. Sempre que estamos reunidos com nossos amigos, não importa se a aventura é um horror psicológico ou um drama profundo: Falamos bobagens, rimos de um, de todos, de nós mesmos e do jogo que jogamos.

Por que não tornar isso oficial?

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